“Criamos o happy rock, um gênero exclusivo da Restart”, diz guitarrista Pe Lu
Banda teen abre temporada 2011 com nova edição da Happy Rock Sunday, matinê promovida pela banda desde o ano passado
Happy Rock, definição: Restart. É com essa frase no telão que a banda abriu o primeiro show de 2011, realizado neste domingo (17) no Credicard Hall, em São Paulo. Antes do evento, o guitarrista Pe Lu conversou com o iG Jovem e explicou um pouco sobre o conceito. Criamos um gênero para poder fugir dos rótulos, criamos o happy rock, um gênero exclusivo da Restart, assim podemos fazer o som que quisermos e quando quisermos, ter liberdade criativa, filosofa.
Duas horas antes da apresentação, quase todos os 7500 lugares já estavam ocupados. Cada vez que o nome da banda era dito nos alto falantes, ou que os integrantes apareciam nos telões para anunciar o lançamento da biografia Coração na Mão A História Completa, os gritos tomavam completamente o recinto. A biografia, aliás, dará origem a um filme e as gravações devem começar em agosto, como conta Pe Lu. Se tudo der certo, no verão de 2012 o filme estará nas telonas.
Vestindo uma calça justa vermelha, camiseta azul-claro, blazer branco e tocando uma guitarra cor de rosa, o vocalista Pe Lanza talvez estivesse mostrando nas vestimentas o que o colega tentou explicar: a diferença do happy rock se dá, não tanto na música tocada, mas sim na atitude dos músicos. A nossa missão aqui hoje é espalhar o amor, diz Lanza, para delírio da platéia.
Com quase todas as músicas cantadas pelo público, composto primordialmente de garotas na faixa de 10 a 16 anos, o show acalmou depois de, aproximadamente, cinco faixas. O grupo aproveitou a oportunidade para prestar uma homenagem à Bianca, uma das vítimas do recente massacre acontecido no Realengo, Rio de Janeiro. A garota era fã de Restart. Um louco tirou dela o direito de viver, de curtir a banda que gosta, disse Lanza antes de propor um momento de silêncio.
Depois disso, o grupo emendou a canção Pra Você Lembrar que foi seguida por Esse Amor em Mim, cantada por Pe Lu. Este foi um dos momentos mais marcantes do show: sozinho, Lu escolheu uma fã para subir ao palco e tocou os primeiros acordes da canção virado para ela. Quando o grupo voltou para acompanhá-lo, Lanza também fez sua parte: ajoelhou na direção da garota e tirou-a para dançar de rosto colado.
Mas esta não foi a única parte quente da apresentação. Uma das trocas de roupas do vocalista que mudou o figurino pelo menos quatro vezes aconteceu sobre o palco escuro, com apenas uma sombra ao fundo. Lanza fez uma espécie de strip-tease, aos berros do público, e vestiu um casaco preto com brilhantes, aberto no peito. Isso, antes de tirar a blusa por completo e terminar o show sem camisa, assim como Pe Lu.
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“Criamos o happy rock, um gênero exclusivo da Restart”, diz guitarrista Pe Lu
terça-feira, 19 abril, 2011, 6:55
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Happy Rock, definição: Restart. É com essa frase no telão que a banda abriu o primeiro show de 2011, realizado neste domingo (17) no Credicard Hall, em São Paulo. Antes do evento, o guitarrista Pe Lu conversou com o iG Jovem e explicou um pouco sobre o conceito. Criamos um gênero para poder fugir dos rótulos, criamos o happy rock, um gênero exclusivo da Restart, assim podemos fazer o som que quisermos e quando quisermos, ter liberdade criativa, filosofa.
Duas horas antes da apresentação, quase todos os 7500 lugares já estavam ocupados. Cada vez que o nome da banda era dito nos alto falantes, ou que os integrantes apareciam nos telões para anunciar o lançamento da biografia Coração na Mão A História Completa, os gritos tomavam completamente o recinto. A biografia, aliás, dará origem a um filme e as gravações devem começar em agosto, como conta Pe Lu. Se tudo der certo, no verão de 2012 o filme estará nas telonas.
Vestindo uma calça justa vermelha, camiseta azul-claro, blazer branco e tocando uma guitarra cor de rosa, o vocalista Pe Lanza talvez estivesse mostrando nas vestimentas o que o colega tentou explicar: a diferença do happy rock se dá, não tanto na música tocada, mas sim na atitude dos músicos. A nossa missão aqui hoje é espalhar o amor, diz Lanza, para delírio da platéia.
Show lotou o Credicard Hall, casa com capacidade para 7500 pessoas
Com quase todas as músicas cantadas pelo público, composto primordialmente de garotas na faixa de 10 a 16 anos, o show acalmou depois de, aproximadamente, cinco faixas. O grupo aproveitou a oportunidade para prestar uma homenagem à Bianca, uma das vítimas do recente massacre acontecido no Realengo, Rio de Janeiro. A garota era fã de Restart. Um louco tirou dela o direito de viver, de curtir a banda que gosta, disse Lanza antes de propor um momento de silêncio.
Depois disso, o grupo emendou a canção Pra Você Lembrar que foi seguida por Esse Amor em Mim, cantada por Pe Lu. Este foi um dos momentos mais marcantes do show: sozinho, Lu escolheu uma fã para subir ao palco e tocou os primeiros acordes da canção virado para ela. Quando o grupo voltou para acompanhá-lo, Lanza também fez sua parte: ajoelhou na direção da garota e tirou-a para dançar de rosto colado.
Mas esta não foi a única parte quente da apresentação. Uma das trocas de roupas do vocalista que mudou o figurino pelo menos quatro vezes aconteceu sobre o palco escuro, com apenas uma sombra ao fundo. Lanza fez uma espécie de strip-tease, aos berros do público, e vestiu um casaco preto com brilhantes, aberto no peito. Isso, antes de tirar a blusa por completo e terminar o show sem camisa, assim como Pe Lu.
Cada integrante teve seu momento a sós com o público
Cada músico teve seu momento a sós com o público. Pouco depois de a banda tocar um pot-pourri com Vou Deixar, do Skank, Do Seu Lado, do Nando Reis, e País Tropical, de Jorge Ben, foi a vez do outro guitarrista, Koba, cantar as primeiras estrofes de Final Feliz. Antes, o baterista Thomas já havia tocado um solo por pouco mais de um minuto sozinho.
Ao fim da apresentação, Pe Lanza jogou diversas garrafas com água para o público e, inclusive, cuspiu boa dose da bebida nas fãs que estavam mais próximas do palco. Por que ele não cuspiu em mim? lastimava, às lagrimas, uma garota de aproximadamente 12 anos, que não recebeu a borrifada do ídolo.
O vocalista ainda atirou diversos objetos para o público, os mais disputados eram as toalhas com as quais havia limpado o suor momentos antes. Uma delas gerou disputa acirrada. O show já havia acabado e o público começava a se dispersar, mas chamava atenção um grupo de nove garotas, nenhuma com mais de um 1,50m de altura, formando um círculo e andando de lado pelo recinto. Cada uma delas tinha agarrado um pequeno pedaço de uma toalha preta – e ninguém iria abrir mão de sua parte. A solução? Cortar em pedacinhos. Alguém tem uma tesoura? gritavam.