Restart está menos colorido, mas ainda "happy" em novo disco


Calma! Sim, é verdade, eles estão menos coloridos, mas continuam "happy". Pronto? Podemos continuar?

Com o primeiro disco de inéditas em dois anos e meio, o Restart tem agora outra bandeira além das calças coloridas e apertadas: são os representantes da geração Z. Será o momento ReZtart?

Para entender exatamente o que é o novo projeto dos meninos recordistas de vendas, de desmaios e de críticas, o site teve um encontro exclusivo com eles.

Falantes e bons-moços como sempre, Pe Lanza, Pe Lu, Thomas e Koba explicam que quiseram transformar em música algo da personalidade deles e de seus fãs.

É a tal habilidade multitarefa, que caracteriza quem nasceu a partir de 1995. Não é o caso deles, que já têm 20 anos, mas não dá para negar que os garotos são loucos por internet, iPhones e afins.

E é dessa maneira que eles vão lançar o disco: Twitter, Facebook, rádios e TVs vão entrar na onda do "Dia Z", marcado para a sexta-feira, dia 21.

Como um disco fechadinho de inéditas é algo fora da rota do banda, que sempre apostou em lançamentos de singles na internet, a grupo decidiu fazer algo de diferente nesta primavera.

Será assim: às 20h, no site restart-geracaoz.com.br, a banda divulga a primeira inédita. Depois, os fãs ouvem outra numa rádio, mais uma na canção TV e por aí vai.

"Sentimos uma necessidade de fazer músicas novas", diz Lanza. "O primeiro disco era nossa sinceridade com 17 anos. Agora, é com 20."

TOM PASTEL

A mudança de tom dos meninos também vem no figurino, como explica a stylist deles, Malena Russo.

As palavras-chaves do Restart agora são "tom pastel" e "colorido diagramado" em tecidos como vinil e couro com cortes mais clássicos.

Sai, por exemplo, o amarelo berrante e entra o dourado. As calças estão menos "skinny", enquanto camisas e casacos ganham inspiração militar e nos Beatles.

"Crescemos e amadurecemos", diz Pe Lanza. "Mas ainda somos 'happy rock', afinal inventamos o termo."

O amadurecimento, no caso do Restart, é quase forçado. Após o primeiro disco, "Restart", e especialmente após o hit "Levo Comigo", os meninos ganharam fama e dinheiro, mas também a vigilância implacável de críticos e de sites e revistas de fofoca.

Após as vaias no VMB de 2010, quando faturaram cinco prêmios, e das chochadas de Lobão e Dinho Ouro Preto, Lanza conta que a banda parou para refletir.

"Quando vaiaram, vimos que ainda havia muito para conquistar", diz Lanza. "Muitos disseram: é uma banda que subiu muito rápido e vai cair na mesma intensidade. Temos que provar que não."

Não foram indicados a nada na premiação deste ano da MTV brasileira. Em compensação, concorrem como melhores artista internacionais na premiação europeia da MTV, em novembro.

Além das críticas, eles também estão tentando se acostumar com a vida de celebridade. Lanza, por exemplo, terminou recentemente o namoro com a atriz Giovanna Lancellotti -com direito a boatos de que ele teria brigado com ela em uma festa.

E assim vão levando a vida. Pe Lu e Koba, por exemplo, se preparam para morar sozinhos. Os outros também já compraram casa e carros. Os meninos cresceram.